A Nova Democracia foi o partido mais votado nas eleições gregas, mas não tem votos suficientes para governar sozinho. Se o Pasok aceitar convite para uma coligação passa a haver uma maioria.
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Juntos, o partido Nova Democracia e o Pasok garantem 161 dos 300 lugares de deputados, mas a incerteza ainda é grande.O líder da vencedora Direita Conservadora, Antonis Samaras, anunciou que quer formar uma governo de união nacional e convidou todos os partidos pró-europeus a participarem. No entanto, os socialistas do Pasok ainda não responderam ao desafio. Evangelos Venizelos não mostrou disponibilidade para uma coligação com a Nova Democracia sem que outros partidos estejam presentes. O líder do Pasok quer quer que o Syriza alinhe e apelou para a formação de uma ampla coligação que também integre as formações à sua esquerda. No entanto a esquerda radical, que se consolidou como segundo maior partido da Grécia, já afirmou que quer ficar na oposição contra as políticas de austeridade.
Os pequenos partidos assumem agora um papel mais relevante. É o caso da Esquerda Democrática (Dimar) que conseguiu eleger 17 deputados assume uma inesperada função para o jogo das alianças. Em relação aos restantes partidos, o neonazi Aurora Dourada conseguiu 18 lugares, o partido comunista grego perdeu metade dos eleitores e conseguiu eleger 12 deputados, a sétima força política a conseguir representação no hemiciclo foram os Gregos Independentes e uma formação nacionalista e conservadora conseguiu 20 lugares e também poderá ter uma palavra na formação de governo.