Em Figeac, no sudoeste francês, Emmanuel Macron quis dirigir-se à França rural e quis tranquilizá-la: "Digo-o com muita força: nunca deixaremos ninguém para trás, como nunca deixámos ninguém para trás, durante a crise", garantiu o Presidente cessante.
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Emmanuel Macron esteve esta sexta-feira, 22 de abril, em Figeac, onde liderou o último comício, antes da segunda volta da eleição presidencial. Ao ar livre e diante uma multidão de habitantes e de militantes, tentou convencê-los, uma última vez, de que o seu projeto é o melhor para a França.
Como uma promessa de um futuro melhor, no último momento da campanha, depois do compromisso assumido em 2017, libertar e proteger, Emmanuel Macron fala agora de libertar e planificar e fixa um objetivo. "Não podemos pedir esforços e avanços se não voltarmos a distribuir, como fizemos durante esta crise (sanitária) e como continuaremos a fazê-lo", prometeu.
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Alguns argumentos de esquerda e um ataque ao projeto de Marine Le Pen. "Não faremos a união do país, prometendo tudo e sem financiar nada. Não conseguiremos vencer nenhuma batalha com base em mal-entendidos e mentiras", apontou.
Frente a Marine Le Pen, Emmanuel Macron jogou a cartada da reconciliação dos franceses. "Acho formidável que tenhamos, de alguma forma, pessoas que nos deem lições de bondade e de respeito, quando são os protagonistas diários do ódio e da divisão do país. Nós temos um projeto de futuro e vamos construí-lo juntos", concluiu.