Na fronteira entre a Grécia e a Macedónia milhares de refugiados continuam à espera de poder seguir viagem e o que mais querem são sapatos. O campo temporário há muito que ultrapassou a capacidade inicial e aos refugiados falta quase tudo.
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A maioria dos refugiados são sírios e iraquianos e vivem em condições desumanas.
Nos últimos dias, no norte da Grécia, não para de chover e o campo montado para os receber transformou-se num lamaçal.
Caroline Haga, coordenadora de emergência da Cruz Vermelha, diz que a situação é indescritível: "A maior parte das pessoas não dorme em locais adequados, estão a dormir em pequenas tendas e mesmo ao relento. Ontem choveu o dia todo, por isso está tudo molhado. Está tudo lamacento, não há comida suficiente, não há abrigos nem cobertores. Todas as pessoas me pedem sapatos e estamos a tentar trazê-los. A situação é mesmo muito difícil".
A fronteira permanece fechada mas quinta-feira 400 pessoas conseguiram entrar na Macedónia.