Nikolay Bagayev nasceu em 1918, pouco tempo depois da revolução Bolchevique, e viveu muitos dos capítulos mais tumultuosos da União Soviética no século XX.
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A Rússia assinalou na última quinta-feira, com pompa e circunstância, o 74.º aniversário do Dia da Vitória, data que evoca o derrubar da Alemanha nazi e consequente fim da II Guerra Mundial.
Mas para o veterano de cem anos Nikolay Bagayev, a guerra, mesmo para quem ficou no lado vencedor, não deixa boas memórias. "Uma paz com fome é melhor do que uma guerra de bar, desabafa, em declarações à Reuters.
Foi ferido duas vezes na II Guerra Mundial, uma delas com gravidade, e traz hoje dezenas de medalhas ao peito, que exibe em ocasiões especiais. Ainda é um membro ativo do Partido Comunista e se lhe pedirem para tirar uma selfie nunca diz que não.