No final da cimeira UE-EUA, o presidente norte-americano disse que o seu país pode ser uma «fonte de energia» para a Europa, que se deve tentar tornar independente da Rússia em termos energéticos.
Corpo do artigo
O presidente dos EUA aconselhou a União Europeia a encontrar alternativas energéticas para que a Europa se liberte da Rússia e assegure a independência energética em relação a Moscovo.
Num alusão à anexação da Crimeia, Barack Obama entende que «é útil para a Europa olhar para as fontes de energia que tem assim como para a forma como os EUA podem fornecer fontes adicionais para acelerar a independência energética».
«É uma possibilidade os EUA serem uma fonte de energia e dispomos de alguns recursos. Mas, estamos também a fazer escolhas e temos algumas dificuldades e desafios na inovação energética», explicou.
Já o presidente da Comissão Europeia falou nas interligações da rede energética, que interessam a Portugal enquanto fornecedor de energia, como exemplos do trabalho que está a ser feito a nível europeu no sentido da independência energética.
Durão Barroso adiantou que, desde há muito tempo, a Comissão Europeia «tem vindo a forçar para conseguir um mercado interno, desenvolver as interligações e ter uma verdadeira política energética europeia».
No final da Cimeira UE-EUA, Obama considerou ainda que a «Europa é o parceiro mais próximo dos EUA e a pedra angular sobre o compromisso à volta do mundo».
«Estamos mais seguros e mais prósperos. O mundo é mais seguro e mais justo, quando a Europa e os EUA se mantêm unidos», concluiu o presidente norte-americano.