O presidente dos EUA pediu ao Congresso para que trave a venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade que permitiram o massacre num cinema de Aurora em julho.
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O presidente dos EUA apresentou, esta quarta-feira, um pacote de 23 medidas com vista ao controlo de armas no país, que poderão custar cerca de 500 milhões de dólares.
Com estas medidas, Barack Obama pretende reforçar os controlos e as proibições para evitar que as armas caiam na mão de criminosos ou potenciais atacantes, passando os cadastros criminais a ser obrigatoriamente vistos antes da compra.
Obama pediu ainda ao Congresso que trave a venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade, que apenas servem para «despejar o maior número de munições possíveis no mais curto espaço de tempo».
«Fazer o máximo de estragos usando balas desenhadas para provocar muitos danos. Isto foi no que permitiu ao atirador em Aurora atingir 70 pessoas e matar 12 em poucos minutos», acrescentou Obama, numa referência ao que aconteceu num cinema dos arredores de Denver em Julho.
O presidente dos EUA prometeu ainda assinar imediatamente uma «diretiva que dá aos agentes das forças de segurança, escolas, técnicos de saúde mental e profissionais de saúde algumas das ferramentas que precisam para travar a violência provocada pelas armas».
Para Obama, esta diretiva «vai tornar mais simples a tarefa de que as armas cheguem às mãos de criminosos, reforçando o sistema de controlo de cadastros criminais».
«Vamos ajudar as escolas a contratarem mais consultores de segurança, se elas quiserem, e a desenvolverem planos de proteção e emergência», concluiu o presidente dos EUA, ao lado do vice-presidente Joe Biden e de quatro crianças.