O Presidente norte-americano instou hoje o Congresso a aprovar uma lei que garanta a igualdade salarial entre homens e mulheres e comprometeu-se a agir para a tomada de medidas sobre as licenças de maternidade e baixa por doença.
Corpo do artigo
«Nada ajuda melhor as famílias a fazer face às despesas do que um melhor salário. É por isso que o Congresso deve aprovar uma lei que garanta que o salário da mulher seja igual ao do homem sempre que desempenhar as mesmas funções», afirmou Barack Obama no seu discurso sobre o Estado da União. «Estamos em 2015. Este é o momento», acrescentou.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico(OCDE), em 2011 os homens recebiam em média mais 17,8% do que as mulheres nos Estados Unidos.
No seu discurso sobre o Estado da União, Obama criticou o facto de os Estados Unidos serem o «único país industrializado» no mundo que não oferece licença de maternidade paga ou subsídio por doença.
Atualmente, a lei norte-americana apenas garante licenças de maternidade não remuneradas.
«43 milhões de trabalhadores não beneficiam de subsídio por doença. 43 milhões, vejam vocês», afirmou o Presidente norte-americano perante o Congresso, acrescentando que vai «ajudar» os Estados norte-americanos a adotarem leis sobre as baixas médicas pagas.
Obama reiterou o pedido para o aumento do salário mínimo, bloqueado desde 2009 no nível atual (7,25 dólares por hora), devido à oposição dos republicanos.