O Presidente norte-americano e a chanceler da Alemanha apresentaram-se hoje como amigos e aliados, apesar das "diferenças de opinião" que pode haver entre os dois países.
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Barack Obama foi recebido esta manhã por Angela Merkel na pequena localidade alpina de Krun, na Baviera, antes do início da cimeira do G-7. Num pequeno discurso de boasvindas, a chanceler alemã afirmou que, "apesar das diferenças de opinião, os Estados Unidos são nossos amigos, nossos aliados, um aliado essencial com que cooperemos estreitamente em interesse mútuo".
Obama, por seu lado, destacou "uma das alianças mais firmes que existem no mundo", em referência à amizade entre os dois países, mas evitou falar das últimas divergências entre as duas potências, depois da revelação dos programas de espionagem norte-americana em solo alemão.
O Presidente norte-americano recordou os eixos principais da reunião do G7, em concreto a sua determinação em "fazer frente à agressão da Rússia na Ucrânia".
O executivo norte-americano insiste na necessidade de manter as sanções impostas a Moscovo, acusado de apoiar os rebeldes no leste da Ucrânia.
Em matéria económica, Obama recordou que nesta reunião se abordarão as bases de uma economia global, que crie postos de trabalho e também um futuro de prosperidade e bem-estar na União Europeia, sem esquecer outros temas, como a cooperação internacional contra os extremismos religiosos e a luta contra as mudanças climáticas.
Obama reconheceu que são desafios difíceis, mas, no 70.º aniversário do final da II Guerra Mundial e 25 anos depois da reunificação alemã, mostrou a Alemanha como exemplo de que é possível realizar grandes avanços.