Com uma mensagem de unidade a favor da Ucrânia, o presidente norte-americano afirma que a Europa e Estados Unidos estão a trabalhar para tornar mais eficazes as sanções à Rússia.
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«As nossas equipas técnicas estão em consultas com a Comissão Europeia para identificar sanções que possam ter o máximo impacto na Rússia, minimizando os impactos adversos nos países europeus», disse Barack obama à margem de uma reunião do G7 em Bruxelas.
O presidente dos EUA disse esperar que Vladimir Putin aproveite a oportunidade para dar sinais de estar do lado que considera certo.
«A minha esperança é a de que não tenhamos de executar as sanções porque o senhor Putin tomou melhores decisões», sublinhou.
O presidente norte-americano considerou ainda que a economia russa teria tudo a ganhar caso Putin se aproximasse das posições do G7.
«A economia russa não está em boa forma por agora. Temos visto quantias significativas de capital a desaparecer, mesmo por causa das sanções que aplicámos», defendeu.
Obama mostrou-se ainda convicto de que o impacto das sanções pode ser ainda maximizado com sanções setoriais, mas estas dependem de apoio dos 28 Estados-membros da União Europeia, muitos dependentes do gás proveniente da Rússia.
Por outro lado, no próprio G7, Alemanha e Japão assumem posições moderadas, podendo vir a pôr em causa o impacto das sanções.