O Presidente norte-americano excluiu na quarta-feira qualquer ação militar norte-americana na Ucrânia, no seguimento da anexação da Crimeia pela Federação Russa, apesar de considerar a ação de Moscovo «errada».
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Durante uma entrevista à televisão californiana KNSD, que integra o universo da cadeia NBC, Obama disse que a Federação Russa tinha violado a soberania de outro país, ao marchar sobre a região ucraniana da Crimeia. Mas reiterou que os Estados Unidos «não se vão envolver militarmente na Ucrânia».
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Em alternativa, Obama especificou que os Estados Unidos «vão mobilizar todos os seus recursos diplomáticos para garantir a existência de uma forte coligação internacional que envie uma mensagem clara» aos dirigentes de Moscovo.
Também ontem, os Estados Unidos disseram que vão reforçar as suas sanções contra a Federação Russa, garantindo que Moscovo já estava a sofrer economicamente pela sua ação.
«A questão neste momento não é a de saber se vamos avançar com mais sanções, a questão é de saber quando» é que Washington vai iniciar as medidas punitivas contra Moscovo, insistiu a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.
Na segunda-feira, o Governo norte-americano adotou sanções dirigidas contra 11 responsáveis russos e ucranianos pró-russos, dos quais sete próximos do Presidente russo, Vladimir Putin. Na ocasião, o Presidente norte-americano, Barack Obama, indicara que estava disposto a fazer mais contra Moscovo.