Pela primeira vez, o presidente dos EUA exige o afastamento do presidente da Síria. Uma exigência secundada pela União Europeia.
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Obama deu o mote e os líderes europeus seguiram-no.O presidente norte-americano disse, pela primeira vez, claramente que Bachar al-Assad deve deixar o poder na Síria.
Poucas horas depois da declaração escrita de Barack Obama, foi a vez de a União Europeia, através de um comunicado, dizer que o presidente Sírio perdeu a legitimadade e deve afastar-se.
O extremar de posições em relação a Assad ganhou voz através da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
A pressão externa em relação a Bachar al-Assad sobe de tom e manifesta-se na ameaça de mais sanções por parte da União Europeia e também dos Estados Unidos.
Barack Obama deu ordens para que sejam congelados todos os bens do governo Sírio, que estão sob jurisdição norte-americana, e proíbe os cidadãos americanos de se envolverem em qualquer transacção com o governo sírio ou investir nesse país.
A comunidade internacional aperta o cerco a Assad, num dia em que a ONU revelou um relatório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos que refere que as gravers violações dos direitos humanos na Síria contra opositores do regime poderão constituir crimes contra a Humanidade.
Bachar al-Assad garantiu, quarta-feira, ao secretário-geral das Nações Unidas que as operações militares contra os opositores do regime terminaram.