O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, congratulou-se, ontem, em conferência de imprensa, com o diálogo "franco e frutuoso" com o seu homólogo cubano Raúl Castro, à margem da VII Cimeira das Américas no Panamá.
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Obama esclareceu que ainda não pode rever a recomendação do Departamento de Estado destinada a retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, pelo que não tomou uma decisão.
Obama compareceu numa conferência de imprensa no final da VII Cimeira das Américas, que decorreu na Cidade do Panamá e foi assinalada pelo histórico encontro de mais de uma hora que manteve com o seu homólogo cubano Raúl Castro, e que gerou expectativas sobre um possível anúncio sobre esta lista de países proscritos por Washington.
Ao referir-se ao encontro com Castro, o primeiro entre líderes de dois antigos adversários da Guerra Fria em mais de meio século, disse que foi uma conversa "sincera", durante a qual ambos tiveram oportunidade de "falar honestamente" sobre as suas divergências.
O Presidente dos EUA também considerou que "Cuba não é uma ameaça" para o seu país, quando previamente já tinha considerado a necessidade de "virar a página" nas relações entre Washington e Havana, num processo que vai exigir "paciência".