O Presidente norte-americano diz, no entanto, que a aprovação do diploma é apenas um passo dentro de um esforço mais amplo de fortalecimento da economia dos Estados Unidos.
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É a reação de Barack Obama depois de a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ter aprovado ontem o acordo que já tinha recebido luz verde no Senado, e que adia por dois meses os cortes na despesa previstos para janeiro.
Um enorme aumento de impostos que, na opinião dos analistas, iria conduzir os Estados Unidos a uma recessão.
O texto do acordo que minimiza as consequências do chamado «precipício orçamental» nos Estados Unidos, segue agora para promulgação pelo Presidente norte-americano. A votação final na Câmara dos Representantes foi de 257 votos a favor e 167 votos contra.
Barack Obama disse ainda ter cumprido a promessa da campanha eleitoral de tornar o sistema fiscal norte americano mais justo e garantiu que está disponível para ceder em algumas questões orçamentais mas recusa voltar a debater com o Congresso o teto da dívida.
Depois de longas e exaustivas negociações sobre o orçamento que ultrapassaram o período oficial, que terminou no último dia de 2012, Obama afirmou esperar agora que as próximas negociações sejam mais pacíficas.
O impasse forçou Barack Obama a interromper as férias de Natal. A Casa Branca anunciou, entretanto, que o presidente dos EStados Unidos já regressou ao Hawaii para completar os dias de descanso.
Os cortes na despesa num total de 24 mil milhões de dólares (18,2 mil milhões de euros) sobre o Departamento de Defesa e vários programas internos devem ser adiados por dois meses, o que vai dar tempo quer a Republicanos quer a Democratas para se prepararem para uma nova ronda de negociações sobre como reduzir a dívida do país, que deverá atingir novo teto máximo em fevereiro ou março.