As autoridades da Birmânia libertaram hoje vários presos políticos de primeiro plano, uma amnistia que era pedida pelo Ocidente. O presidente norte-amerciano já declarou tratar-se de «um passo largo a caminho de uma reforma democrática».
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Mas ainda há muito a fazer para atingir as expectativas do povo da Birmânia, sublinha o presidente norte-americano, e por enquanto esta libertação de prisioneiros não chega para levantar as sanções económicas que têm deixado isolado o país, agora também conhecido como Myanmar.
Os Estados Unidos estão empenhados em estreitar laços com o governo da antiga colónia britânica.
As orientações de Obama seguiram directamente para Hillary Clinton porque caberá à secretária de estado encabeçar uma reaproximação ao executivo e ao povo da Birmânia para que se consiga aproveitar «esta oportunidade histórica», refere o presidente.
Nesse sentido, Hillary Clinton já anunciou que os Estados Unidos estão preparados para «trocar» embaixadores com a Birmânia depois da libertação de prisioneiros políticos que hoje arrancou.
Para além desta amnistia, há muito reclamada pelos países ocidentais, o governo da Birmânia garante já ter começado a estabelecer contacto com os grupos rebeldes das minorias étnicas para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo.