Barack Obama revelou, esta noite, antes de partir para a Europa, detalhes da conversa que teve com Donald Trump.
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Obama confessa aos jornalistas que teve uma conversa "fluida" e "livre" com Trump. Para o atual inquilino da Casa Branca, os Estados Unidos estão hoje numa "posição mais forte do que estavam" e por isso as parecerias internacionais não devem ser rasgadas.
"Na minha conversa com o presidente eleito ele manifestou um grande interesse em manter as nossas relações estratégicas e uma das mensagens que estou em condições de transmitir é do compromisso dele para com a NATO e a aliança transatlântica", adianta Obama.
"É um dos meus principais objetivos, sublinhar na viagem à Europa que não existe qualquer enfraquecimento do compromisso americano em manter uma relação forte com a Nato. Estas alianças são boas para a Europa, são boas para os Estados Unidos e são vitais para o mundo".
Por outro lado, Obama pensa que Donald Trump vai infletir o discurso segregacionista. "É realmente importante tentar enviar sinais de unidade que alcancem grupos minoritários: mulheres ou outros que ficaram preocupados com o teor da campanha, mas acho que isso é algo que ele quer fazer".
O presidente norte-americano falou ainda da "crise" no Partido Democrata. Para ele "é saudável que o Partido Democrata entre no período de reflexão" com novas vozes e ideias a emergirem.