Na opinião de um elemento do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os observadores enviados para a Síria «não estão a movimentar-se com a rapidez necessária para as cidades».
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O Observatório Sírio dos Direitos Humanos considera que é preciso ir mais além da condenação do Conselho de Segurança da ONU ao massacre de Houla na sexta-feira que custou a vida mais de cem pessoas.
Em declarações à TSF, Sipan Hasan defende o reforço da missão de observadores da ONU e pediu que estes «trabalhem mais a sério nos locais difíceis».
«Temos visto que os observadores não estão a movimentar-se com a rapidez necessária para as cidades. As pessoas estão a chamá-los, mas a maior parte do tempo chegam tarde», adiantou.
Segundo este elemento do OSDH, estes observadores quando chegam a estes locais «tomam notas sobre o que vêem e vão-se embora o mais depressa possível», o que, na sua opinião, significa que estão a virar costas ao povo sírio.
Hasan disse ainda que esperar que a visita de Kofi Annan à Síria, que começa esta segunda-feira, venha a resultar na criação de uma «comissão internacional independente para investigar estes massacres».
«Precisamos de saber quem está por detrás destes massacres e esperamos que saia deste encontro [de Kofi Annan com o presidente Assad] uma solução que acabe com a sangria do povo sírio», explicou.
Hasan adiantou ainda que «qualquer fracasso na tentativa de encontrar uma solução o mais depressa possível seria para sempre uma desgraça para os líderes da comunidade internacional».