Nos EUA, 24 horas depois do tornado que devastou um subúrbio da capital do Oklahoma, as equipas de socorro ainda percorrem o cenário da catástrofe procurando sobreviventes. A TSF falou com Luis Neves, um português que mora a quinze minutos de carro de Moore, a a zona varrida pelo grande tornado.
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Luis Neves é um investigador universitário português de 27 anos. Desde os 20 anos mora nos arredores da capital do Oklahoma, a quinze minutos de carro de Moore, a zona varrida pelo grande tornado.
Mora - e sabe disso, na chamada alameda dos tornados, uma zona dos Estados Unidos onde são frequentes estes fenómenos atmosféricos.
Numa conversa com o jornalista António Pinto Rodrigues, Luis Neves explicou como foi a adaptação aos procedimentos de segurança para minimizar riscos.
«Demorei algum tempo a entender os procedimentos de segurança mas está tudo muito bem estabelecido, têm normas que devemos seguir», disse.
Divisões sem janelas e abrigos nas caves fazem parte da arquitetura desta região dos EUA. Luis Neves costuma jogar pelo seguro, mesmo não tendo uma casa com cave.
«Eu não tenho cave, é mesmo na casa de banho a única divisão que tenho aqui sem janelas. Nem toda a gente segue estas normas, mas eu gosto de me precaver um pouco», adiantou.