O primeiro-ministro israelita anunciou, esta quarta-feira, que vai demitir-se da chefia do executivo, quando o seu partido escolher um novo líder, nas primárias de 17 de Setembro. Olmert criticou ainda a investigação policial ao caso de corrupção em que está implicado.
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O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, anunciou, esta quarta-feira, que não vai concorrer às primárias do seu partido, o Kadima, em Setembro e que deixará a chefia do Executivo depois dessas eleições.
O anúncio de Olmert, feito de forma dramática na televisão, surge um dia depois de a ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, ter afirmado publicamente que está na corrida para assumir a chefia do executivo.
Olmert precisou que, quando o Kadima eleger um novo líder, renunciará como primeiro-ministro «para permitir-lhes pôr de pé um novo Governo de maneira rápida e efectiva».
Olmert, que está a ser investigado por corrupção por alegadamente ter recebido dinheiro de um empresário norte-americano no desempenho de anteriores cargos públicos, reconheceu ter cometido «erros», apesar de lançar críticas à investigação policial.
Sustentando que no futuro provará a sua inocência, o ainda chefe do governo israelita quis «deixar claro» que está «orgulhoso de ser cidadão de um país em que o primeiro-ministro pode ser investigado como um cidadão comum».
Ehud Olmert israelita informou ainda que continuará a lutar para alcançar a paz com os palestinianos e os sírios enquanto permanecer no cargo.