Segundo a organização, o Covid-19 pode marcar a atualidade mundial "durante meses".
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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, defendeu esta segunda-feira que o mundo deve trabalhar mais para conter o alastramento do novo coronavírus, preparando-se para uma "potencial pandemia".
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Para já, a OMS não considera que este surto - que já matou mais de 2600 pessoas - seja uma pandemia, mas exortou os países a fazer "tudo o que possam em preparação para uma potencial pandemia".
Também da OMS chegam alertas de que este novo coronavírus pode manter-se presente "durante meses" na atualidade mundial.
O chefe da missão conjunta OMS-China, Bruce Aylward, argumenta que o mundo pode aprender com a forma como a nação reagiu ao vírus e revelou mesmo que as medidas implementadas no país preveniram a infeção de centenas de milhares de pessoas.
"A maior lição é a da velocidade. A velocidade é tudo e o que mais me preocupa é: será que o resto do mundo aprendeu a lição da velocidade?", explicou Aylward.
O Covid-19 já matou perto de 2600 pessoas e infetou cerca de 77 mil na China, com novos casos e mortes a surgirem na Europa, Médio Oriente e Ásia nos últimos dias. Aylward explica que a "abordagem ousada" de Beijing "mudou" o destino da doença.