Esta cidade, localizada a 160 quilómetros a norte de Bagdad, é maioritariamente habitada por turcomanos xiitas e está cercada pelos jihadistas do Estado Islâmico há mais de dois meses.
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A ONU alertou para a possibilidade de um massacre na cidade iraquiana de Amerli, maioritariamente habitada por turcomanos xiitas, e que está cercada pelos jihadistas do Estado Islâmico há mais de dois meses.
«A situação dos habitantes de Amerli é desesperada e necessita de uma ação imediata para impedir um possível massacre», afirmou, em comunicado, o representante especial da ONU no Iraque.
Nickolay Mladenov apelou ainda ao governo iraquiano para «fazer tudo o que puder para que o cerco seja levantado e os habitantes possam receber ajuda humanitária vital ou serem retirados em condições dignas».
«Os aliados do Iraque e a comunidade internacional devem trabalhar em conjunto com as autoridades para evitar uma tragédia», concluiu Mladenov.
Na sexta-feira, o grande ayatollah Ali al-Sistani, a mais alta autoridade religiosa xiita do Iraque, lembrou que existe em Amerli uma «grave escassez de alimentos» e que esta cidade a 160 quilómetros a norte de Bagdad está a ser defendida por «homens heroicos com poucas armas e munições».