O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fala num sucesso diplomático histórico. A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou o 1º tratado sobre comércio de armas convencionais.
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Irão, Síria e Coreia do Norte já tinham anunciado a oposição ao documento, mas apesar de várias abstenções a maioria dos países membros disse nesta terça-feira "sim" ao tratado sobre comércio de armas convencionais.
Uma larga maioria, 154 votos, votou a favor, verificaram-se três votos contra e 23 abstenções, onde se incluem os principais vendedores de armas, Rússia e China, e também os compradores, Egito, Índia e Indonésia.
Este tratado obriga os países a avaliar se as armas que comercializam podem ser usadas para furar um embargo internacional, para cometer genocídio ou outras violações dos direitos humanos. Ou ainda se as armas vão cair nas mãos de terroristas ou criminosos.
Em qualquer um destes casos quem exporta é obrigado a recusar o negócio e quem assina também tem que divulgar anualmente que armas vendeu.