A Organização das Nações Unidas condenou hoje os crimes cometidos contra jornalistas e defendeu o fim da «impunidade» contra os criminosos que tentam impedir a democracia e a liberdade de expressão.
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«Uma imprensa livre e aberta é um dos alicerces da democracia e do desenvolvimento», considerou a ONU, numa mensagem divulgada por ocasião do primeiro Dia Internacional para o Fim da Impunidade de Crimes Contra Jornalistas.
As Nações Unidas condenaram a morte de mais de 700 jornalistas nos últimos dez anos «pelo simples facto de fazerem o seu trabalho», lembrando que só em 2013 foram executados 17 jornalistas iraquianos.
Na mensagem, a ONU sublinhou que «muitos mais jornalistas e trabalhadores dos media em todo o mundo sofrem de intimidação, ameaças de morte e violência, e nove em cada dez casos não são levados à justiça».
«Como resultado, os criminosos ganham ainda mais coragem, uma vez que as pessoas têm medo de falar sobre corrupção, repressão política e outras violações de direitos humanos. Isto tem de acabar», reforçou a Organização internacional.
Insistindo que «nenhum jornalista em lado algum deve arriscar a sua vida para fazer reportagens e dar as notícias», a ONU advogou que, acabando «com a impunidade, estaremos a aprofundar a liberdade de expressão e a promover o diálogo».