O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos também exigiu uma investigação independente a esses sequestros.
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O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk expressou esta segunda-feira a sua preocupação com a situação de pelo menos 50 mulheres sequestradas por fundamentalistas islâmicos no Burkina Faso, e pediu a sua libertação "imediata e incondicional".
"Dezenas de mulheres que saíram em busca de comida para as suas famílias foram sequestradas em plena luz do dia, no que pode ser o primeiro ataque deliberado desse tipo contra mulheres no Burkina Faso", disse o alto-comissário austríaco num comunicado.
Türk também exigiu uma investigação independente a esses sequestros, para determinar os responsáveis. Os factos ocorreram em 12 e 13 de janeiro nas proximidades da cidade de Arbinda, no nordeste de Burkina Faso, região fronteiriça com o Mali e o Níger onde são comuns ataques de movimentos fundamentalistas islâmicos ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico.
Algumas mulheres conseguiram escapar dos alegados extremistas e notificar as autoridades locais logo após serem atacadas.