A Organização das Nações Unidas (ONU) defendeu hoje que as mulheres devem ser mais implicadas nas ações contra as minas antipessoais e recordou o problema que estas constituem em muitos países.
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O papel da mulher neste problema centrou a mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a propósito do Dia Internacional sobre a Consciencialização e a Assistência na Ação de Desminagem.
«As mulheres de todo o mundo são vitais para o nosso objetivo de limpar as minas terrestres e proteger dos seus feitios indiscriminados», declarou Ban, em comunicado.
A ONU identificou a Colômbia como o país com o maior número de mortes anuais por causa da explosão destas minas, tendo registado 359 vítimas em 2013.
No mundo, existem 59 Estados e quatro áreas disputadas com minas disseminadas, onde se inclui, por exemplo, o sara ocidental, onde em 2013 a ONU limpou três milhões de metros quadrados e destruiu 1.419 minas.
A ONU estima que existam 110 milhões de minas ativas no mundo, que causam uma média de 10 vítimas por dia, seja por morte ou mutilação.