A oposição grega teceu duras críticas ao primeiro-ministro, afirmando que não obteve resultados para o povo grego nas reuniões com o presidente francês e com a chanceler alemã.
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«O primeiro-ministro [grego] ofereceu tudo», afirmou, em comunicado, a Coligação de Esquerda Radical (Syriza), a principal força de oposição, crítica do programa de resgate.
«Não houve qualquer mensagem de Antonis Samaras aos líderes estrangeiros, mas uma frente comum contra o povo grego», segundo o mesmo comunicado, onde o Syriza afirma que «tanto o desenvolvimento económico da Grécia como a sua permanência na zona euro estão minadas pelas políticas de austeridade e de recessão».
O porta-voz do partido conservador Gregos Independentes, Jristos Zois, disse que «tanto [Angela] Merkel como [François] Hollande exigem a aplicação de um programa que apenas gera recessão e pobreza».
O Partido Comunista afirmou, por sua vez, que «a mensagem do eixo franco-alemão é condenar o povo grego à miséria perpétua».
O primeiro-ministro grego esteve hoje reunido com o Presidente francês e na sexta-feira com a chanceler alemã.
No final do encontro de hoje, François Hollande, afirmou que a Grécia deve provar a «credibilidade» dos seus compromissos, referindo, contudo, que a Europa tem que «ter consciência de tudo o que foi já feito» por Atenas.
Já o primeiro-ministro grego disse que a Grécia vai «ter sucesso, [e] vai permanecer na zona euro».