A Amnistia Internacional e outras organizações humanitárias temem que biliões de pessoas fiquem esquecidas.
Corpo do artigo
Os países ricos fizeram encomendas que vão permitir vacinar a população três vezes. As organizações não governamentais, que fizeram as contas, estão preocupadas com a falta de vacinas nos países pobres.
Se nas regiões do planeta com mais dinheiro podem existir vacinas em excesso, se todas forem aprovadas pelas autoridades do medicamento, nos países mais pobres ou com rendimentos médios, 90 por cento das pessoas arriscam-se a não ter acesso à vacina contra a Covid-19.
A Amnistia Internacional e outras organizações humanitárias temem que biliões de pessoas fiquem esquecidas e pedem às farmacêuticas que partilhem a tecnologia que permite fabricar as vacinas.
13119388
O país europeu mais afetado pela atual crise sanitária (com mais de 61 mil mortos e mais de 1,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus), o Reino Unido é o primeiro no mundo a ter autorizado a utilização da vacina anti-covid-19 desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech e foi o primeiro país ocidental a iniciar a sua campanha de vacinação.
Na semana passada a Agência Europeia do Medicamento (EMA) recebeu pedidos formais para "autorização condicional" das farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna para o uso das vacinas na União Europeia, após o Reino Unido ter já começado a vacinar a população sem esperar, no âmbito do Brexit.
As vacinas mais avançadas foram desenvolvidas em tempo recorde sendo que a EMA lançou no princípio de outubro um processo de revisão "em tempo real" de todos os dados que têm sido fornecidos pelas farmacêuticas para acelerar o processo de análise enquanto se esperam os ensaios clínicos.
13119218