Centenas de ativistas em defesa do fim da guerra na Faixa de Gaza tentaram interromper o evento do ano para o mundo da moda, em Nova Iorque
Corpo do artigo
A passadeira voltou a estender-se no Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque, nos Estados Unidos, para celebrar aquele que é considerado o evento do ano para o mundo da moda: a Met Gala. Durante horas, na noite desta segunda-feira, dezenas de atores, modelos, estilistas ou músicos exibiram criações, tendo como tema "o jardim do tempo".
Na passerelle, o glamour e, na rua, os protestos em defesa do fim da ofensiva israelita na Faixa de Gaza. Vários manifestantes pró-Palestina protestaram perto do museu com o objetivo de interromper a Met Gala e condenar o apoio dos Estados Unidos a Israel, segundo a cadeia de televisão árabe Al Jazeera. A polícia interveio e fez algumas detenções, impedindo assim que os ativistas invadissem a gala.
Já com os protestos controlados, o maior evento do mundo da moda seguiu sem incidentes. Zendaya foi uma das estrelas que marcou a noite ao desfilar duas vezes na escadaria do Met. Na primeira vez, vestiu uma criação de John Galliano, na qual se destaca o acessório que representa um pássaro pendurado no pescoço. Sem ninguém estar à espera, regressou à passerelle, desta vez, com um vestido negro de 1996 da Givenchy e um ramo de flores na cabeça.
