Oxigénio e alimentos limitados no Titan. Autoridades revelam operação "extremamente complexa"
Os cinco passageiros a bordo do submarino têm "rações limitadas" de alimentos e o oxigénio disponível deverá acabar na manhã desta quinta-feira.
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A operação de busca e salvamento do submarino Titan, desaparecido desde domingo, é "extremamente complexa". A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse, esta quarta-feira, em Boston, que é preciso ter "esperança" e que está a trabalhar para dar resposta "o mais rápido possível".
"Continuaremos a pôr cada meio que temos disponível na descoberta do Titan e da sua tripulação", disse o capitão Jamie Frederick, dando conta de que, atualmente, estão cinco meios de superfície a realizar as buscas.
"O local das buscas, a 900 milhas a este de Cape Cod e 400 milhas a sudeste de St.John's, torna particularmente difícil mobilizar muito equipamento de forma rápida", sublinhou.
Também segundo Jamie Frederick, a área de buscas equivale a duas vezes e meia o tamanho do estado norte-americano de Connecticut.
Sobre os sons detetados no oceano Atlântico, a Guarda Costeira afirma que os "resultados são inconclusivos" e que ainda não é conhecida a sua origem. Já Carl Hartsfield, capitão da Marinha norte-americana, revela que foram detetados novos barulhos pelos aviões Lockheed P-3, da Força Aérea do Canadá.
Questionado sobre a quantidade de alimentos e água que seguiam no Titan, o capitão Jamie Frederick afirma que as "rações são limitadas". Esta quarta-feira, a Marinha norte-americana tinha dado conta que os passageiros do submersível só têm oxigénio disponível até quinta-feira de manhã.
O submersível, operado pela empresa OceanGate, perdeu o contacto com a superfície no passado domingo. O aparelho é usado para visitar os destroços do Titanic, que naufragou em abril de 1912 - mais de 1500 pessoas morreram.