Investigação contradiz a primeira versão de que Pablo era um dos terroristas. Ainda assim, não é incluído na lista das vítimas.
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Chama-se Pablo Villàn, tinha 34 anos e morava numa localidade a cerca de 50 quilómetros de Barcelona. A primeira versão da história contada pela polícia foi de que às 18h30 de quinta-feira um Ford Focus branco conseguiu escapar a um controlo da polícia na Diagonal de Barcelona
O carro ficou amolgado durante a fuga e foi encontrado ao fim do dia, num parque de estacionamento em Sant Just Devern, com uma pessoa morta no interior. Na confusão das primeiras informações, foi dito que se tratava de um terrorista que foi abatido a tiro, mas afinal as investigações posteriores mostram que esta história estava muito mal contada.
Pablo não estava ao volante do Ford Focus branco com uma amolgadela. O corpo foi encontrado no assento traseiro, esfaqueado e não baleado, como inicialmente se pensou. Além disso, a investigação da medicina legal concluiu que o assassinato ocorreu horas antes dos ataques de Barcelona.
As conclusões apaziguaram as dúvidas, mas diminuíram a indignação da família da vítima, tudo porque Pablo continua a não estar incluído na lista de vítimas dos ataques terroristas. "Oxalá tivesse morrido com os outros na Rambla, porque pelo menos teria morrido com alguém ao seu lado e seria tratado com o respeito que merecia e não como um terrorista", explicou Vanessa Rosselló Villán, prima de Pablo, em declarações ao jornal El Mundo.
Pablo Villán não tinha qualquer antecedente criminal e trabalhava como engenheiro na fábrica da Seat em Martorell.