Depois de ter dito numa entrevista que os homossexuais "são piores que os animais", são muitos os apelos para que o pugilista não seja eleito para o Senado.
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Grupos de defesa dos direitos homossexuais apelam ao boicote a Manny Pacquiao. O congressista e ícone do boxe das Filipinas está a candidatar-se ao Senado. No início da semana, numa entrevista à televisão, Pacquiao disse que os homossexuais "são piores que os animais".
As declarações causaram polémica. Para além do apelo para que ninguém vote em Pacquiao, está a correr uma petição online que pede à empresa de desporto Nike para deixar de patrocinar o pugilista, oito vezes campeão mundial.
Pacquiao já pediu desculpa. Num vídeo colocado do Twitter, diz no entanto que continua a ser contra o casamento entre homossexuais.
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O casamento do mesmo sexo não é permitido nas Filipinas, onde 80% da população é católica, mas é um assunto que tem sido debatido no país.
Pacquiao, de 37 anos, deve deixar o boxe em abril, depois de um combate que marca o final da carreira como lutador. O também pastor em part-time é um dos candidatos apontados como favoritos para chegar a um lugar no Congresso nas eleições de maio.