A crise europeia dominou a reunião do G20 que terminou esta madrugada no México. No final, os países mais ricos do mundo anunciaram aposta no crescimento económico e avisam que o sistema bancário na zona euro vai ser mais controlado no futuro.
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Numa cimeira dominada pela crise europeia, os líderes do G20 deixaram claro que querem evitar mais problemas nas finanças do velho continente.
Para tal, os países europeus que pertencem ao grupo das vinte economias mais ricas do mundo disseram em Los Cabos, no México, que estão prontos para defender a moeda única e a união financeira da Europa.
No projeto do comunicado final da cimeira pode ler-se um compromisso para uma maior integração do sistema financeiro europeu, o que inclui uma supervisão conjunta dos bancos e garantias sobre a segurança dos depósitos bancários.
Os Estados Unidos, o FMI e Bruxelas têm vindo a pressionar os membros da zona euro para avançarem para uma união bancária para evitar que governos já endividados tenham de socorrer bancos insolvente o que apenas agrava a crise da dívida.
O G20 promete ainda tomar medidas para estimular o crescimento e restaurar a confiança dos mercados e faz um apelo à criação de um plano global para criar emprego, tendo em conta as especificidades de cada país.
Apesar desta aposta no crescimento, não há sinais de um abrandamento da austeridade na zona euro. Pode ler-se no documento a vontade de manter um empenho firme em implementar a consolidação fiscal.