Francisco visita Hungria e vai encontrar-se com Viktor Órban.
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O Papa Francisco inicia esta sexta-feira uma visita à Hungria, marcada pela crise na Ucrânia e um dia após ter recebido em Roma o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal.
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Antecipando a deslocação, o secretário do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, disse que Francisco demonstrará, ao longo dos três dias da visita, o compromisso de construir uma sociedade mais fraterna numa Europa ferida pela guerra e que vive "a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial".
Em declarações ao "site" oficial do Vaticano, Parolin apontou a "fé viva da Hungria", mas alertando que, "tendo superado a fase das ameaças do comunismo", os fiéis, e especialmente os jovens, enfrentam os desafios "aparentemente mais inócuos" do materialismo e consumismo.
Para hoje, o Papa tem encontros previstos com a Presidente da República, Katalin Novák, com o primeiro-ministro, Viktor Orbán, elementos da sociedade civil, do corpo diplomático e da igreja local
A viagem apostólica à Hungria de Francisco é a segunda, após 2021 por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional. É o segundo papa a visitar país desde João Paulo II, em 1991 e 1996.