Dalila Sepúlveda estava de férias em Cuba, Daniel Correia tem família em São Bartolomeu. Contaram à TSF como foi enfrentar o furacão Irma.
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Os portugueses em férias nas regiões afetadas pelo furacão Irma, nas Caraíbas, estão com dificuldades em regressar a casa.
De férias com a família em Cuba, incluindo um bebé de nove meses e uma criança de sete anos, Dalila Sepúlveda não olhou a meios para fugir daquele que é já considerado o mais poderoso furacão atlântico numa década.
Em Cayo Coco, "só há duas formas de sair: uma estrada em cima da água, com 27 quilómetros, ou por via aérea", contou a portuguesa à TSF.
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A viagem para regressar ao Porto custou à família quatro mil euros, dinheiro que Dalila não sabe se vai recuperar.
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Daniel Correia vive em São Bartolomeu mas está de férias em Portugal. Apesar das dificuldades nas comunicações devido ao corte de eletricidade na ilha, o português já conseguiu entrar em contacto com a família.
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Por seu lado, também em declarações à TSF, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, garantiu que os portugueses que se encontrem em estâncias turísticas afetadas pela passagem do Irma estão a ser retirados para locais mais seguros.
A maior preocupação é com os muitos portugueses com domicílio em São Bartolomeu e Martinica com os quais ainda não foi possível estabelecer contacto.
O Irma é, segundo o instituto meteorológico Météo France, o mais longo furacão de categoria 5 alguma vez registado no mundo, mantendo-se nesse grau, com ventos de 298 quilómetros por hora, há mais de 33 horas.
Há a registar dez mortos na passagem do Irma pelas Caraíbas, além danos materiais graves, em especial em Anguilla e nas Ilhas Virgens Britânicas.