Quase 90% dos eleitores votou a favor do banimento do serviço na capital francesa.
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Os parisienses foram este domingo chamados a votar num referendo sobre as trotinetes elétricas alugadas na cidade e quase 90% dos eleitores que foram às urnas querem o fim do serviço.
Este é um golpe para as operadoras que disponibilizam este meio de transporte e uma vitória para aqueles que defendem a segurança rodoviária.
De acordo com os resultados divulgados pelo gabinete do presidente da câmara de Paris, apesar da enorme taxa de abstenção (apenas 7.46% dos insritos foram votar), 89% dos eleitores que participaram no referendo votaram pelo banimento do aluguer de trotinetes elétricas na cidade. A autarca, Anne Hidalgo, prometeu respeitar os resultados do escrutínio.
A cidade de Paris foi pioneira na introdução destes serviços, mas está perto de ser, também, pioneira na sua proibição.
"Estamos felizes. É o que lutamos há mais de quatro anos", disse à Agence France-Presse (AFP) Arnaud Kielbasa, cofundador da instituição de caridade Apacauvi, que representa as vítimas de acidentes com as trotinetes.
"Todos os parisienses dizem que estão nervosos nas ruas, nervosos quando atravessam as estradas. É preciso olhar para todo o lado", disse Kielbasa, cuja mulher e filha mais nova foram atingidas por um condutor de trotinete: "Foi por isso que votaram contra eles."