O primeiro-ministro português defendeu hoje, em Bruxelas, que a União Europeia (UE) não pode desinvestir na política da coesão, mesmo que o quadro orçamental comunitário seja limitado.
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Num resposta em inglês, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou que a saída da crise tem um único caminho: «a austeridade».
Na resposta ao jornalista da BBC, Passos Coelho esclareceu que é por estes caminho que o Governo português está a seguir, na esperança de criar crescimento e emprego.
Perante os países do chamado grupo dos "Amigos da Coesão", o governante português afirmou que são necessárias respostas inteligentes para sair da crise e reconquistar a «confiança dos cidadãos e dos mercados».
Passos Coelho entende que os países endividados têm de garantir a consolidação das contas pública, reforçando a ideia de que as medidas de austeridade é a única solução.
Os líderes dos 15 países "Amigos da Coesão" estão reunidos hoje, em Bruxelas, para debater o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 da UE, numa iniciativa do primeiro-ministro português e do seu homólogo polaco, Donald Tusk, em vésperas de uma cimeira extraordinária (a 22 e 23 de novembro), na qual os 27 tentarão chegar a um acordo sobre o orçamento.
O grupo dos "Amigos da Coesão", criado por iniciativa de Varsóvia em 2010, é composto por Bulgária, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Lituânia, Letónia, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Croácia, este último país futuro Estado-membro.