
epa07522082 Spanish Prime Minister and leader of PSOE party Pedro Sanchez (C) talks to supporters at the socialist headquarter in Madrid, Spain, 22 April 2019, after leaders of PP's party, PSOE, Ciudadanos (Citizens) and Unidas Podemos participated during a four-party debate tonight at Spanish public television headquarter. Spain will be holding general elections 28 April 2019. EPA/Paolo Aguilar
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Quase três meses após as eleições, socialistas e extrema-esquerda só começaram de forma decisiva na sexta-feira a negociar um Governo de coligação.
O primeiro-ministro socialista espanhol, Pedro Sánchez, começou esta segunda-feira a apresentar o programa de Governo que espera formar com o Unidas Podemos (extrema-esquerda), apesar de ainda não haver um acordo fechado entre as duas partes.
Pedro Sánchez iniciou a apresentação do programa às 12h08 (11h08 de Lisboa) e espera que este texto seja a base para ser investido na terça-feira pela maioria absoluta dos deputados (176 em 350) ou na quinta-feira por maioria simples (mais votos a favor do que os contra).
Para ser investido na terça-feira, Sánchez necessita dos 123 votos do PSOE (Partido Socialista Espanhol), dos 42 votos do Unidas Podemos e de outros pequenos partidos regionais.
Quase três meses depois das legislativas de 28 de abril de 2019, socialistas e extrema-esquerda só começaram de forma decisiva na sexta-feira a negociar um Governo de coligação.
Se as conversações de última hora que ainda estão a decorrer forem bem-sucedidas, Espanha terá pela primeira vez um Governo de coligação e também pela primeira vez a extrema-esquerda fará parte de um executivo.
Desde a transição democrática, em 1978, que a Espanha é governada de forma alternada pelo PSOE ou pelo PP (Partido Popular, direita).
Os partidos de direita, Partido Popular (PP), Cidadãos (liberais) e Vox (radicais), já disseram que vão votar contra, o que implica que, para ser eleito, Sánchez depende do acordo com a extrema-esquerda que está a ser negociado.
A ERC (Esquerda Republicana da Catalunha, independentista), o PNV (Partido Nacionalista Basco) e o Compromís (nacionalistas valencianos) já indicaram não se opor à formação de um Governo socialista.