Pedro Sánchez dá em Sevilha o tiro de partida para a pré-campanha das legislativas
O secretário-geral do PSOE apelou à concentração do voto no partido socialista espanhol.
Corpo do artigo
O líder do governo socialista e secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, deu este domingo o tiro de partida para a pré-campanha das legislativas em Espanha numa iniciativa partidária em Sevilha. Apelou à concentração do voto no partido socialista espanhol, alegando que foi essa a lição que tirou da reviravolta à direita nas eleições regionais do final de maio, que levaram à antecipação das legislativas para 23 de julho.
"Esta é a lição que temos de tirar do que aconteceu a 28 de maio e não nos enganemos. Se a Espanha progressista se mobilizar e votar dia 23 de julho e se essa Espanha progressista concentrar todo o seu esforço e todos os seus votos no partido socialista espanhol, garantiremos que Espanha prossiga o seu crescimento por mais quatro anos e, por certo, teremos o papelão de sofrer com um governo de coligação PP/Vox", alertou Pedro Sánchez.
Nesta iniciativa em Sevilha, Pedro Sánchez alegou que a escolha nas urnas é entre o progresso por mais quatro anos ou o retrocesso de meio século, caso os eleitores elejam um governo do PP com o Vox.
"Temos de estar conscientes de que eles não têm um plano e, como tal, não têm um projeto de país. Quando estiveram no Governo o que é que fizeram? Congelaram as reformas, congelaram o salário mínimo nacional e nestes últimos cinco anos na oposição opuseram-se à revalorização das pensões e a subir o salário mínimo nacional. Se voltarem a governar, já sabem o que vão fazer. Quando estiveram no Governo, o que fizeram foi aprovar uma contra-reforma laboral que abriu as portas, de par em par, à precariedade e à desvalorização salarial, tanto das condições de trabalhadores e trabalhadoras, como também dos salários dignos dos nossos empregados e empregadas. E agora, a partir da oposição, opuseram-se a uma reforma laboral acordada com os empresários e os sindicados. Por isso já sabem o que vai acontecer se o Partido Popular e o Vox chegarem ao governo", acrescentou o líder do governo socialista.