O líder do PSOE não conseguiu a aprovação do Congresso dos Deputados para ser investido como presidente do governo espanhol. Pedro Sanchez já lamentou que Podemos e o PP estejam a bloquear o país.
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Na segunda votação para a investidura, Pedro Sánchez voltou a ser travado pelo PP e pelo Podemos. Os dois partidos tinham admitido votar contra o acordo PSOE-Ciudadanos e assim aconteceu.
Pedro Sánchez, o líder do PSOE, comentou o resultado mostrando-se desalentado já que houve dois partidos políticos, o Popular e o Podemos, que bloquearam o partido socialista e o Ciudadanos que estavam a propor uma solução centrada na resolução do problema de Espanha".
O PSOE necessitava de uma maioria simples, mas não conseguiu. Precisava de maioria simples, ou seja, de uma abstenção do PP (123 deputados) ou do Podemos (69 assentos, juntamente com as suas formações regionais).
Pedro Sánchez apelou ao voto "na mudança", Mariano Rajoy, líder do PP, classificou as duas tentativas e investidura como uma "farsa, uma fraude". Pablo Iglesias, do Podemos, abriu a porta a um outro governo, onde esteja o próprio Podemos.
Há 2 dias, Pedro Sánchez perdeu a primeira por 46 votos. Precisava 176, recebeu apenas 130 - os 90 do grupo socialista e os 40 do Ciudadanos, de Albert Rivera, partido que tinha um acordo de investidura com o PSOE.
Albert Rivera também já lamentou o resultado desta segunda votação afirmando que tem pena que "Rajoy tenha votado com a esquerda republicana ou com o Podemos.... é o que é".
Perante este cenário, o Rei de Espanha pode convidar outros candidatos, lembre-se que Rajoy renunciou ao primeiro convite de investidura de Filipe VI, sendo que todo o processo terá de estar fechado até dia três de maio, caso contrário o parlamento espanhol será dissolvido. Se isso acontecer as novas eleições terão de se realizar no prazo de 54 dias.
Pedro Sanchez, líder do PSOE reagiu