Ledell Lee estava desde 1995 no corredor da morte por um homicídio que cometeu dois anos antes.
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Com a aproximação do fim do prazo de validade de uma das substâncias usadas na injeção letal, e com o boicote das farmacêuticas para a venda de produtos para esta finalidade, o estado do Arkansas conseguiu vencer a primeira batalha contra o tempo.
Depois de esgotados os procedimentos legais, Ledell Lee, um afro-americano de 51 anos, acusado de homicídio e de violação sexual, foi executado esta madrugada, após 22 anos de espera no corredor da morte por um crime que cometeu em 1993.
A pressa do estado norte-americano é justificada com o facto de ser difícil obter uma substância específica junto do fabricante, com as farmacêuticas a acusarem o governo de ter omitido que iria utilizar o medicamento para executar a pena de morte.
A substância é um ansiolítico de efeito rápido, cujo prazo termina já em maio.
Na lista estão ainda sete pessoas para serem executadas até ao final de abril.