Até ao momento o atentado ainda não foi reivindicado.
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Pelo menos 23 estudantes ficaram feridos, na maioria mulheres, num atentado à bomba que teve como alvo a universidade de Ghazni no sul do Afeganistão.
A explosão ocorreu às 9h40 (5h10 em Lisboa) enquanto decorria uma aula na Faculdade de Letras da Universidade Ghazni, disse um porta-voz do governo provincial, Arif Noori.
Até ao momento contabilizaram-se 23 feridos, disse o mesmo responsável sublinhando que o estado de saúde de algumas das vítimas é considerado muito grave.
De acordo com a investigação que já está em curso, os explosivos foram "introduzidos" para o interior da sala de aula que foi alvo do atentado.
"Alguns estudantes são oriundos de áreas remotas e inseguras da província de Ghazni, onde têm contactos com insurgentes que acreditamos podem estar por detrás da explosão", disse o porta-voz.
Segundo a mesma fonte anteriormente já tinham sido presos alguns alunos que tinham ligações com os insurgentes.
Na segunda-feira um atentado à bomba contra um autocarro que transportava recrutas do Exército Nacional Afegão fez 10 mortos e 27 feridos.
Os números fornecidos pela Missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) nos primeiros seis meses do ano morreram 1.366 civis e 2.446 ficaram feridos na sequência da violência que marca o quotidiano afegão.
Os grupos da oposição ao governo de Cabul causaram 52% das vítimas, devido ao uso de bombas artesanais que representam 28% do total dos atentados e que fizeram diretamente 206 mortos e 859 feridos entre janeiro e junho de 2019.
Notícia atualizada às 12h32