Pelo menos 20 soldados da Guarda Republicana morreram hoje na sequ ência de um ataque suicida contra a entrada do palácio presidencial na cidade de Mukalla, sudeste do Iémen, e atribuído à Al-Qaida, segundo fonte militar.
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«Os corpos de 20 soldados foram depositados na morgue e há vários feridos», disse um médico do hospital Ibn Sina, de Mukalla, que pediu o anonimato.
Uma fonte militar disse que o atentado «tem a marca da Al-Qaida» e que o bombista suicida, que fez explodir um carro à entrada do palácio, pode ser um sudanês originário da província de Hadramout, da qual Mukalla é a capital.
«O número de feridos ultrapassa os 24», acrescentou.
Segundo a mesma fonte, não estava nenhuma personalidade dentro do palácio no momento da explosão, que foi seguida por uma troca de tiros entre homens armados e soldados.
O homem bombista morreu, disse a fonte.
O palácio presidencial de Mukalla é guardado por elementos da Guarda Republicana, um corpo de elite do exército iemenita comandado por Ahmed Ali Abdullah Saleh, filho do Presidente cessante, que cedeu o poder depois de dois meses de contestação ao seu regime.
Ali Abdullah Saleh foi substituído pelo vice-Presidente Abdo Rabo Mansur Hadi, que venceu as eleições presidenciais de terça-feira e prestou hoje juramento perante o Parlamento em Sanaa.
Na altura, o novo presidente comprometeu-se a continuar a guerra contra a Al-Qaida, muito ativa no Iémen.