Uma série de atentados contra as forças de segurança, xiitas e a minoria shabak no Iraque provocou pelo menos 20 vítimas mortais e cerca de 40 feridos.
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Numa autoestrada a oeste de Tikrit, um polícia foi morto por três homens armados que abriram fogo num posto de controlo. Seguidos por uma patrulha da polícia, os agressores abandonaram o veículo armadilhado em que seguiam e que explodiu provocando a morte de outros quatro polícias.
Na aldeia de Al-Buslaibi, a norte de Bagdad, três soldados morreram devido à explosão de uma bomba numa estrada à passagem de uma patrulha militar.
No ataque junto ao local de culto xiita, na província de Kirkuk, morreram cinco pessoas e 20 outras ficaram feridas.
Na cidade de Tuz Khurmatu (norte), cinco pessoas morreram em dois atentados com viatura armadilhada contra uma mesquita xiita.
A comunidade xiita, maioritária no Iraque é frequentemente alvo de ataques perpetrados por rebeldes sunitas.
Perto de Mossul (norte), na aldeia shabak de Khaznah, cinco pessoas morreram num outro atentado com viatura armadilhada. A comunidade shabak, uma seita esotérica saída do xiismo e que tem cerca de 30 mil membros, foi perseguida por Saddam Hussein e depois alvo de ataques da Al-Qaida.
Estes atentados ocorrem um dia depois doutra série de ataques, dos quais resultaram 19 mortos e dezenas de feridos, essencialmente em duas mesquitas xiitas.
O Iraque continua mergulhado na crise desde a partida dos últimos soldados norte-americanos a 18 de dezembro de 2011, depois de uma guerra de quase nove anos, durante os quais morreram dezenas de milhares de iraquianos, bem como milhares de norte-americanos.
Apesar da violência no Iraque ter diminuído significativamente desde os picos em 2006 e 2007, os ataques continuam a ser frequentes no país.