Os ataques foram reivindicados pelos islamitas somalis do grupo rebelde al-Shabaab, ligado à Al-Qaida, que já tinha realizado um ataque idêntico nesta região em junho e foi responsável pelo ataque ao centro comercial de Nairobi, em setembro de 2013.
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Vinte e nove pessoas perderam a vida em dois ataques perpetrados durante noite no Quénia, na região costeira de Lamu, anunciou o ministro do Interior do Quénia que, no entanto, admite que os números possam subir.
Os ataques foram reivindicados pelos islamitas somalis do grupo rebelde al-Shabaab, ligado à Al-Qaida, responsável pelo ataque ao centro comercial de Nairobi, em setembro de 2013, e que já tinham realizado um ataque idêntico nesta região em junho deste ano.
De acordo com o governante, citado pela agência Reuters, nove pessoas morreram num ataque ao centro de negócios de Hindi. Outras 20 pessoas perderam a vida num segundo ataque levado a cabo na localidade de Gamba.
O Centro Nacional queniano responsável pela gestão das situações de emergência informou, através do Twitter, a ocorrência de tiros durante a noite.
Um porta-voz dos islamitas somalis afirmou, numa declaração, que o grupo Shebeb foi o autor destes novos ataques.
«Os atacantes regressaram em segurança à sua base», disse o porta-voz militar do al-Shabaab, Abdulaziz Abu Musab, sublinhando que dez pessoas foram mortas.
O Shabaab também reivindicou os ataques de junho em Mpeketoni, perto de Hindi, explicando que os executou como vingança pela presença militar queniana no sul da Somália, forças que fazem parte da Missão da União Africana na Somália (AMISON).
Pelo menos 48 pessoas foram mortas no ataque à cidade costeira de Mpeketoni.