Cinco soldados iraquianos e cinco membros de uma milícia anti Al-Qaeda foram hoje mortos em ataques diferentes no Iraque, informaram fontes policiais e médicas.
Corpo do artigo
Em Ramadi, a oeste de Bagdade, um grupo de soldados conduzia perto do local onde manifestantes tinham um protesto montado há quatro meses para reclamar a demissão do primeiro-ministro Nouri al-Maliki quando foi mandado parar por homens armados.
Os soldados abriram fogo e feriram um dos homens armados, o que fez estalar o confronto, que resultou em quatro mortos e um ferido entre os soldados, indicou um coronel da polícia e um médico.
Num outro ataque, homens armados mataram um soldado e feriram outro no mesmo setor, adiantaram as mesmas fontes.
A norte da capital iraquiana, homens armados mataram cinco membros de uma milícia anti Al-Qaeda num ataque contra um ponto de controlo daquela milícia, a sul de Tikrit, indicou outro coronel da polícia e um médico.
Estes ataques surgem numa altura em que se regista uma vaga de episódios violentos, que já fez mais de 200 mortos em cinco dias, o que leva a crer que existe um novo conflito confessional no Iraque.
Esta vaga começou na terça-feira, após uma intervenção do exército contra manifestantes antigovernamentais perto da localidade de Houweijah (norte), tendo provocado confrontos que fizeram 53 mortos.