As equipas de socorro estão ainda a procurar nos escombros duas pessoas desaparecidas.
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Pelo menos duas pessoas morreram e duas ficaram feridas, esta segunda-feira, na sequência de um ataque com mísseis russos, na região ucraniana de Poltava.
O alvo do ataque foi uma fábrica de produção de óleo alimentar, que ficou parcialmente destruída pelo fogo. Além das vítimas registadas, as equipas de socorro estão ainda a procurar nos escombros duas pessoas desaparecidas.
De acordo com o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, os dois feridos eram trabalhadores do turno da noite da fábrica e terão sido transportados para o hospital com ferimentos ligeiros.
Também a região de Kryvyi Rih foi esta segunda-feira atingida por mísseis. As autoridades locais dão conta de prejuízos em várias casas, mas não há indicação de vítimas.
Desde o fim do acordo sobre os cereais, em julho, no qual era prevista a saída de cereais de três portos ucranianos na região de Odessa, a Rússia tem visado sistematicamente as infraestruturas de produção, armazenamento e exportação marítima de produtos agrícolas ucranianos.
Aldeia de Robotyne, na frente sul, reconquistada
O vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Maliar, anunciou esta segunda-feira de manhã que o exército ucraniano reconquistou às forças russas a aldeia de Robotyne, na frente sul, onde as forças de Kiev têm estado a conduzir uma difícil ofensiva desde meados de junho.
"Robotyne foi libertada. As nossas forças estão a avançar para sudeste de Robotyne e para sul de Mala Tokmachka", disse Maliar na televisão ucraniana, referindo-se às duas cidades na região de Zaporijjia.
Por outro lado, fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicaram a autoria de um ataque com drones na madrugada de domingo contra aviões Su-30 e MiG-29 num aeródromo na região russa de Kursk.
Os 16 drones lançados pela Ucrânia terão também atingido um sistema de mísseis S-300 e dois sistemas autopropulsionados Pantsir. As fontes afirmam que todos os alvos do ataque foram atingidos.
O ataque terá sido realizado pela contraespionagem do SBU, o serviço de informações internas da Ucrânia.
Nos últimos dias, várias estruturas de segurança de Kiev reivindicaram a responsabilidade por vários ataques a aeródromos, portos e outras bases militares na Federação Russa e na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, nos quais conseguiram destruir equipamento militar e eliminar soldados russos.