Uma equipa de especialistas dos Estados Unidos está a caminho da Malásia para apoiar a investigação ao avião desaparecido no sábado, com 239 pessoas a bordo.
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Segundo agentes federais, a equipa inclui investigadores da agência nacional para a segurança nos transportes e peritos técnicos da administração federal da aviação e da transportadora Boeing.
O aparelho Boeing 777-200, da Malaysia Airlines, desapareceu sobre o Golfo da Tailândia, quando fazia o voo entre as capitais da Malásia e da China, Kuala Lumpur e Pequim, respetivamente.
O voo MH370 descolou de Kuala Lumpur às 00:41 locais (16:41 de sexta-feira em Lisboa), rumo a Pequim.
As autoridades da aviação civil malaia indicaram que a última posição do aparelho no radar, antes de perder o sinal, foi registada às 01:30 locais de sábado (17:30 de sexta-feira em Lisboa).
No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais dois menores e doze tripulantes malaios. Segundo o manifesto de voo, entre os passageiros estão 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.
A Interpol já descartou a hipótese de atentado terrorista, enquanto a Malaysia Airlines informou que o Boeing 777-200 passou numa revisão de manutenção dez dias antes de desaparecer. Desde que foi adquirido pela transportadora malaia em 2002, o avião cumpriu 53.465 horas de voo.
As buscas prosseguem e foram ampliadas, estendendo-se a zonas afastadas da rota do voo. Uma frota internacional de 40 barcos e 24 aviões participa nas operações, que cobrem uma superfície equivalente a 1,71 milhões de quilómetros quadrados, por mar, terra e ar.