O assalto à fronteira aconteceu ao nascer do dia. Eram cerca de 200 imigrantes e pelo menos 60 terão conseguido entrar na cidade espanhola de Melilla. Fontes policiais admitem que há 30 mil imigrantes em Marrocos à espera de entrar na Europa.
Corpo do artigo
Ao mesmo tempo que se espalhavam em grupos pela cidade, os imigrantes entoaram cânticos e foram despindo as roupas, que deixaram na estrada.
A Guardia Civil espanhola está a bater a cidade de Melilla, com a ajuda de um helicóptero, para tentar localizar os imigrantes.
Muitos dirigiram-se para o Centro Temporário de Imigrantes, bloqueando a entrada principal.
As cidades de Melilla e Ceuta são vistas como pontos críticos nas entradas dos imigrantes, pelo risco de violência, alarme social e potencial desestabilizador.
Fontes policiais adiantam ao jornal El Pais que cerca de 30 mil africanos estão em Marrocos, à espera de entrar em Espanha.
Contam com o apoio de organizações criminais, que arranjam passaportes falsos, tratam da viagem de barco ou escondidos no fundo falso dos autocarros, um método que tem sido cada vez mais usado, contando com a ajuda de policias corruptos.
Mas para quem não tem dinheiro, a opção é arriscar num salto em avalancha, que não tem custos financeiros, mas pode custar a vida aos imigrantes, como aconteceu no passado dia 6. Na altura, pelo menos 15 morreram ao tentar entrar em Ceuta.