"Pior já passou." Há 17 incêndios ativos em Espanha, mas apenas um evolui de forma desfavorável
A diretora-geral da Proteção Civil espanhola admite que o fim dos incêndios "está próximo"
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A diretora-geral da Proteção Civil espanhola disse este sábado que “o pior já passou” e que o fim dos incêndios que duram há duas semanas em Espanha está “cada vez mais próximo”.
Em declarações à estação de televisão espanhola TVE, citadas pela AFP, Virginia Barcones explicou que “não resta muito e o fim está próximo”.
“Precisamos de fazer um último esforço para pôr fim a esta situação terrível”, acrescentou a diretora-geral da Proteção Civil espanhola, admitindo que “o pior já passou”.
Neste momento, adiantou ainda Virginia Barcones, estão ativos 17 incêndios florestais. Os fogos em Ourense (Oimbra e Larouco) apresentaram uma evolução favorável, assim como os de Leão (Yeres e Barniedo de la Reina) e o de Zamora. O único que continua a avançar de forma desfavorável é o de Igüeña (na região de Castela e Leão), com as autoridades a registarem dificuldades nos acessos.
Os incêndios das últimas semanas em Espanha já queimaram perto de 400 mil hectares, um recorde anual no país, segundo os dados, ainda provisórios, do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que tem registos comparáveis desde 2006.
Espanha é o país da UE com maior área ardida este ano até agora e há registo de, pelo menos, quatro mortes.
Centenas de pessoas foram retiradas das suas casas, sendo que muitos moradores já conseguiram regressar nas últimas 24 horas.
Depois da onda de calor que durou 16 dias e cujas temperaturas registadas atingiram os 45 ºC em algumas regiões de Espanha, as previsões apontam para descidas de temperatura e diminuição da intensidade do vento, resultando em “condições mais favoráveis” para apagar os incêndios, explicou ainda Virginia Barcones.
