
Stephen Harper
Reuters/CBC/Pool
O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse hoje que o atirador que «aterrorizou» o parlamento federal «foi um terrorista» que assassinou, «a sangue frio», um reservista das Forças Armadas do país.
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«O tiroteio que ocorreu durante a manhã no bloco central do parlamento foi um ataque a todos os canadianos», afirmou o chefe de governo (conservador) numa declaração à Nação, na noite de quarta-feira, e onde sublinhou que os canadianos «não vão ficar intimidados».
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Stephen Harper disse também que o «trágico incidente vai fortalecer a determinação do Canadá em localizar supostos terroristas no país e ajudar os aliados internacionais a derrotar os terroristas no Iraque». Este mês, o Canadá anunciou o envio de aviões militares para o Iraque.
Na manhã de quarta-feira, um homem armado com uma caçadeira de canos serrados alvejou um soldado que veio a falecer. O alegado atirador conseguiu, depois, entrar no parlamento, mas a rápida intervenção da segurança, impediu mais vítimas.
O atirador foi abatido pelo sargento da guarda da Câmara dos Comuns, Kevin Vickers. A imprensa canadiana relata a existência de dois ou três atiradores, tendo sido disparados cerca de meia centena de tiros.
A imprensa local avança que o alegado atacante no parlamento do Canadá foi identificado como Michael Zehaf-Bibeau, um cidadão nacional, nascido em 1982, criado na província de Quebeque e convertido ao islamismo.
Zehaf-Bibeau, que foi abatido pelas forças de segurança do parlamento, já tinha sido condenado por posse de drogas em 2004 e 2009 e converteu-se ao islamismo depois dessa data, disseram fontes oficiais citadas pela imprensa.
O soldado atingido no ataque e que morreu, de acordo com a imprensa, tratava-se de Nathan Cirillo, de 24 anos, natural de Hamilton, no Ontário, e estava na reserva das Forças Armadas.
O incidente ocorreu apenas dois dias depois de dois soldados canadianos terem sido atropelados - um deles mortalmente - no Quebeque, por um homem ligado aos 'jihadistas' islâmicos.