O atacante tinha uma faca e suspeitava-se que levasse consigo um cinto carregado de explosivos, algo que fontes policiais francesas já confirmaram não ser verdade.
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No dia do primeiro aniversário do ataque ao Charlie Hebdo, um homem tentou entrar numa esquadra de Paris, em Barbes, perto de Gare du Nord, e acabou por ser morto pela polícia.
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O atacante correu para a polícia, de faca em punho, ao mesmo tempo que gritava Allahu Akbar (Deus é grande). Chegou a suspeitar-se que estivesse munido de um cinto de explosivos, de acordo com a imprensa francesa, algo que fontes policiais já desmentiram.
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O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, disse à France-Presse que o homem tentou atacar um agente que estava na receção da esquadra. Os locais confirmam que ouviram quatro tiros disparados pela polícia, que avisou os residentes para fecharem as janelas e se afastarem das varandas. Mais tarde, o procurador de Paris explicou que o atacante trazia consigo uma bandeira do Daesh e uma folha de papel na qual o grupo reivindicava a ação.
Duas escolas e uma enfermaria das redondezas, com crianças lá dentro, fecharam por precaução. A Polícia montou um perímetro à volta do local. O atacante foi morto precisamente quando o presidente francês, François Hollande, terminava o discurso às forças de segurança, por ocasião do primeiro aniversário do ataque ao Charlie Hebdo.
"Face a estas adversidades, é essencial que todas as forças da autoridade trabalhem em perfeita harmonia, com a maior das transparências, e que partilhem toda a informação à disposição", afirmou Hollande.
Muitos dos terroristas dos últimos ataques em Paris estavam sinalizados pelas autoridades francesas. Desde o ataque ao Charlie Hebdo, cerca de 200 pessoas foram impedidas de viajar para fora, de forma a prevenir que se juntassem ao Daesh.
Após os atentados de novembro, foram estabelecidas novas diretrizes na polícia, permitindo que os agentes da autoridade mantenham as suas armas mesmo fora do horário de serviço.